terça-feira, 20 de março de 2007

Críticas aos EUA

Outra do amigo Bachega:

American Jesus

Bad Religion

I don’t need to be a global citizen
’Cuz I’m blessed by nationality
I’m a member of a growing populace
We enforced our popularity
There are things thet seem to pull us under and
And there are things that drag us down
But there’s a power and vital presence
That’s looking all around
We’ve got the American Jesus (2×)
See him on the Interstate

I feel sorry for the Earth’s population
’Cuz so few live in the USA
At least the foreigners can copy our morality
They can visit but they cannot stay
Only precious few can garner the prosperity
And it makes us walk with confidence
We’ve got a place to go when we die
And the architect resides right here
We’ve got the American Jesus
Bolstering national plan
We’ve got the American Jesus
Overwhelming millions everyday

He’s the farmer barren fields
The force the army wields
The expressions in the faces
Of the starving millions
The power of the man
The fuel that drives the clan
The motive and the conscience
Of the murderer
He’s the preacher on TV
The false sincerity
The form letter that written by
The big computers
He’s the nuclear bombs
And the kids with no moms
And I’m fearful that
He’s inside me

We’ve got the American Jesus
See him on the interstate
We’ve got the American Jesus
Exercising his authority
We’ve got the American Jesus
See him on the interstate
We’ve got the American Jesus
Overwhelming millions everyday, Yeah!

One nation under God (×8)

As críticas ſão válidas para muitos eſtadunidenſes, e injuſtas para muitos outros.

Eu prefiro pregar o certo e criticar os de dentro, antes que os de fora. Eſtá muito fácil criticar os EUA em tempos de Buſh, e muito fácil perder a perſpectiva não vendo os erros dos outros — incluſive os noßos — que incluſive ajudam a propiciar os deles.

E olha que o pragmatiſmo eſtadunidenſe eſtá deſtruindo minha profißão, a Adminiſtração de Dados. Não ſem a colaboração da omißão européia, da cupidez oriental, e da ignorância braſileira — aliás, terceiromundiſta.

Rubem Alves, a praga

Mais um artigo enviado pelo amigo Bachega, preciſando duma análiſe.

A Praga

Alves, Rubem

Triſte… para fazer um argumento (válido) contra a infalibilidade papal, ele ataca o caſamento. E também triſtemente, eße tipo de argumento ſutil e deſtrutivo é típico do Rubem Alves, e é típico da Folha publicar eßas coiſas baixas.

É bom atentar para o que o papa diz. Porta-voz de Deus na Terra, ele só pensa pensamentos divinos. Nós, homens tolos, gastamos o tempo pensando sobre coisas sem importância tais como o efeito estufa e a possibilidade do fim do mundo. O papa vai direto ao que é essencial: o segundo casamento é uma praga!

Olha que ridículo. Que poßibilidade de fim do mundo? Hoje ſó há duas: a Segunda Vinda ou a guerra nuclear.

E quem diße que recaſamentos fora dos parâmetros bíblicos não ſão piores que o efeito eſtufa? Eſte tem ſido exagerado a ponto de arrancar exortações por parte de cientiſtas que crêem que tem-ſe deſacreditado a ciência para conſeguir verbas aßuſtando o povo.

Aliás, o papa não vai direto ao que é eßencial: ſua afirmação eſtá contida em Sacramentum Caritatis, uma Exortação Apoſtólica Pós-Sinodal Ao Epiſcopado, Ao Clero, Às Peßoas Conſagradas e Aos Fiéis Leigos Sobre a Eucariſtia, Fonte e Ápice da Vida e da Mißão da Igreja; ou ſeja, é algo que não intereßa nem ao Rubem Alves nem àqueles que penſam como ele, os quais ou não fazem parte da igreja romaniſta, ou o fazem hipocritamente.

Está certo. O casamento não pertence à ordem abençoada do paraíso. No paraíso não havia casamento. Na Bíblia não há indicação de que as relações amorosas entre Adão e Eva tenham sido precedidas pelo cerimonial a que hoje se dá o nome de casamento: o Criador, celebrante, Adão e Eva nus, de pé, diante de uma assembléia de animais, tudo terminando com as palavras sacramentais: E eu, Jeová, vos declaro marido e mulher. Aquilo que eu ajuntei os homens não podem separar…

Ele confunde cerimônia com fato. Eſquece que caſamento e acaſalamento deviam ſer a meſma coiſa, e o eram antes da Queda.

Os casamentos, o primeiro, o segundo, o terceiro, pertencem à ordem maldita, caída, praguejada, pós-paraíso. Nessa ordem não se pode confiar no amor. Por isso se inventou o casamento, esse contrato de prestação de serviços entre marido e mulher, testemunhado por padrinhos, cuja função é, no caso de algum dos cônjuges não cumprir o contrato, obrigá-lo a cumpri-lo.

Foi um padre que me ensinou isso. Ele celebrava o casamento. E foi isso que ele disse aos noivos: O que vos une não é o amor. O que vos une é o contrato. Aprendi então que o casamento não é uma celebração do amor. É o estabelecimento de direitos e deveres. Até as relações sexuais são obrigações a ser cumpridas.

E qual o problema com ißo?

É bem próprio do hedoniſmo moderno crer que a obrigação não pode ſer prazeiroſa. O que, em última inſtânica, remete à própria Queda.

Na verdade, a obrigação dá condições para a ſobrevivência e deſenvolvimento do amor. Sem a obrigação permanente, irreverſível, o amor é deſtruído face às dificuldades do dia-a-dia.

Agora imaginem um homem e uma mulher que muito se amam: são ternos, amigos, fazem amor, geram filhos. Mas, segundo a igreja, estão em estado de pecado: falta ao relacionamento o selo eclesiástico legitimador. Ele, divorciado da antiga esposa, não pode se casar de novo porque a igreja proíbe a praga do segundo casamento. Aí os dois, já no fim da vida, são obrigados a se separar para participar da eucaristia: cada um para um lado, adeus aos gestos de ternura… Agora está tudo nos conformes. Porque Deus não enxerga o amor. Ele só vê o selo eclesial.

Obviamente Alves, muito eſperto, varre para debaixo do tapete o pequeno detalhe do adultério…

O papa está certo. O segundo casamento é uma praga. Eu, como já disse, acho que todos são uma praga, por não ser da ordem paradisíaca, mas da maldição. O símbolo dessa maldição está na palavra ‘conjugal’: do latim ‘com’, junto e ‘jugus’, canga. Canga, aquela peça pesada de madeira que une dois bois. Eles não querem estar juntos. Mas a canga os obriga, sob pena do ferrão…

O fato etimológico é intereßante. A aplicação, errônea. O argumento, deſoneſto. Mas o que eſperar dum aliciador de jovens ſeminariſtas à ſodomia?

Por que o segundo casamento é uma praga? Porque, para havê-lo, é preciso que o primeiro seja anulado pelo divórcio. Mas, se a igreja admitir a anulação do primeiro casamento, terá de admitir também que o sacramento que o realizou não é aquilo que ela afirma ser: um ato realizado pelo próprio Deus. Permitir o divórcio equivale a dizer: o sacramento é uma balela.

Até Roma permite a anulação, e não é tão rara quanto ſe crê. O atual papa acaba de pedir a criação de mais tribunais ecleſiáſticos para aviá-los, meſmo que a avalanche de anulações válidas em ſi já ſeja um péßimo ſintoma; é, no mínimo, honeſto. E na Bíblia há divórcios permitidos. Mais um argumento inválido.

Donde, a igreja é uma balela… Com o divórcio ela seria rebaixada do seu lugar infalível e passaria a ser apenas uma instituição falível entre outras. A igreja não admite o divórcio não é por amor à família. É para manter-se divina…

A igreja, sábia, tratou de livrar seus funcionários da maldição do amor. Proibiu-os de se casarem. Livres da maldição do casamento, os sacerdotes têm a suprema felicidade de noites de solidão, sem conversas, sem abraços e nem beijos. Estão livres da praga…

É tudo o que ſe ſalva deße texto.

sexta-feira, 16 de março de 2007

Bíblias livres em Português

No projeto Sword da Sociedade Bíblica Croßwire, preciſamos de Bíblias em Português. No momento, o único texto já digitalizado é o traduzido por João Ferreira de Almeida, edição Revista e Corrigida de 1.911. Preciſávamos dum texto melhor, provavelmente a Tradução Brazileira de 1.917. A idéia é obter um digitalizador de livros como um Plustek OptiBook ou um Atiz BookDrive DIY — o problema é importá-lo — ou encontrar um já no Braſil. Sugeſtões?