sexta-feira, 27 de junho de 2008

Minhas propostas ingênuas palestras para o PgCon BR 2008

Estou completamente sem originalidade — e sem tempo. Há outras coisas sobre o que escrever, mas, assim como duas vezes já nos últimos meses (e a segunda desde ontem) vou seguir o Fernando Ike com minha exposição de propostas ingênuas de palestras para a Conferência Brasileira de PostgreSQL 2008.

Lembrando que hoje (dia vinte e sete de junho do ano da Graça de dois mil e oito &c &c) é o último dia para apresentar as propostas.

Um elefante previdente: preparando-se para o futuro de seu sistema com uma boa arquitetura e modelagem de dados em PostgreSQL.

Palestra

Público Alvo: intermediário

Resumo

Freqüentemente vemos, em listas de discussões e outros fora de comunicações, pessoas pedindo ajuda com problemas decorrentes de abordagens ingênuas de arquitetura de sistemas, e dois dos aspectos mais problemáticos têm sido a arquitetura e a modelagem de dados. Muitas vezes os problemas só aparecem quando sua correção é praticamente impossível. Veremos quais conceitos básicos de administração e modelagem de dados são mais críticos para um sistema à prova de futuro, e como aplicá-los em sistemas PostgreSQL com alguns exemplos básicos em SQL e D.

Descrição

Problemas de arquitetura: a tragédia do cliente servidor e a crise de software.

Manipulando os dados onde estão: evitar turismo de bits.

Problemas de organização: saiba do que fala antes de abrir a boca.

Tipos (abstratos) de dados e domínios SQL: evitando a confusão.

Entidades e relacionamentos: cada coisa no seu porta-coisa.

Restrições de integridade: deixe a base de dados cuidar de si.

Problemas de modelagem: a otimização precoce é a raiz de toda sorte de males.

Normalização: otimizando o gargalo mais comum. Ou você quer mesmo fazer o disco se exercitar?

Desnormalização: ¿¡tem certeza!? Fazendo o disco trabalhar dobrado.

O elefante aparelhado: ferramental e processo de administração de dados em PostgreSQL.

Tutorial (pode também ser resumido numa palestra).

Público Alvo: intermediário

Resumo

Freqüentemente confunde-se modelagem e diagramação de dados, e aí vemos pessoas tentando ‘tirar leite de pedra’: criar um modelo apenas com ferramentas de diagramação, ou de mapeamento objeto-relacional.

Pior ainda, o trabalho de administração de dados não se resume à modelagem. A documentação, a manutenção do ciclo de vida de uma base de dados, o apoio ao desenvolvedor e ao usuário são também responsabilidades do administrador de dados.

Há toda uma variedade de ferramentas para auxiliar na administração de dados, e pretendemos mostrar algumas ao longo do ciclo de vida da base.

Descrição

Documentação: requisitos, interfaces e regras de negócio.

Rascunhos: cérebro, caneta e papel.

O modelo de dados: seu editor de textos preferidos, e DDL. Ou que tal algo melhor?: a possibilidade próxima futura de DDL relacional no Alphora Dataphor como uma interface relacional para PostgreSQL.

O diagrama de dados: AutoDoc e SQL::Fairy, deixe o programa trabalhar por você!

Documentos: AutoDoc, SQL::Fairy, LaTεχ e DocBook. Concentre-se no conteúdo, não na formatação.

Controle do ciclo de vida da base: versionamento, colaboração, e geração automática dos produtos.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Ajude a sustentar a Wikipédia e outros projetos, sem colocar a mão no bolso, e concorra a um Eee PC!

…e também a pen drives, card drives, camisetas geeks, livros e mais! O BR-Linux e o Efetividade lançaram uma campanha para ajudar a Wikimedia Foundation e outros mantenedores de projetos que usamos no dia-a-dia on-line. Se você puder doar diretamente, ou contribuir de outra forma, são sempre melhores opções. Mas se não puder, veja as regras da promoção e participe — quanto mais divulgação, maior será a doação do BR-Linux e do Efetividade, e você ainda concorre a diversos brindes!

É uma idéia do Augusto Campos, da qual fiquei sabendo pelo Fernando Ike através do Planeta PostgreSQL Brasil.

Escolhi, além da Wikipædia, o OpenSSH, que é fundamental para a operação segura da Internet (além dos meus sistemas!). E viva a liberdade!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Em defesa do subemprego

Mais um artigo espalhando desinformação econômica. Desta feita é uma blogueira do Estadão, que normalmente não é tão primário: uma Andrea VIALLI (ninguém no Brasil se toca que Andrea não é nome feminino, mas o italiano para André?).

E a bobagem, muito naturalmente, é a velha toada esquerdista-submarxista-antiglobalização sobre más condições de trabalho. Reproduzo meu próprio comentário no blogue da mocinha, com um acréscimo aqui porque o blogue do Estadão não permite edições; adição em itálico:

Se há crianças trabalhando, é porque suas famílias não têm como alimentá-las.

Se crianças assim param de trabalhar, vão parar na prostituição ou na fome.

A solução não é pagar mais caro nas roupas. É ser mais frugal, para que o exemplo constranja ricaços e corruptos, e a renda seja distribuída; e trabalhar mais e, principalmente, mais inteligentemente, para que a renda seja maior.

Agora me veio outra questão. O blogue da moçoila teoricamente é sobre sustentabilidade. O que condições de trabalho têm a ver com isso? O velho problema dos despreparados de separar problemas que parecem insolúveis, o que acaba atrapalhando a escolha de políticas públicas capazes de ajudar a solucionar quaisquer deles.