Ingres Relacional
Mais uma notícia interessante de tentativas de implementar plenamente o modelo relacional em sistemas de produção. Hugh Darwen nos diz que
O Projeto D do Ingres busca adicionar ao servidor de bases de dados Ingres suporte à linguagem Tutorial D. […]
O Projeto D possibilitará desenvolvimento de bases de dados usando um ambiente de desenvolvimento completamente conforme à especificação D, consistindo do servidor de bases de dados Ingres e um superconjunto da linguagem Tutorial D, incluindo ferramentas de suporte. […] Vai fornecer um SGBD robusto que, no final das contas, implementará tudo do Terceiro Manifesto, dados temporais e do Modelo Relacional
- Imposição de restrições complexas de integridade de dados afetando muito pouco o desempenho da maior parte das restrições.
- Variáveis de relação virtuais, visões materializadas.
- Otimização semântica de expressões relacionais.
- Atribuição múltipla simultânea eficiente.
- Otimização de bases de dados temporais.
- Especialização por restrição.
- Atualizações irrestritas a variáveis de relação virtuais, quando possível.
- Estruturas físicas de armazenamento auto-organizadas (SGBD autônomo).
Como vêem, são objetivos ambiciosos, e que certamente demorarão para amadurecer. Atualmente, o Alphora Dataphor é uma aposta muito mais segura, embora ainda careça de portes para plataformas livres, especificamente Mono e PostgreSQL. Entretanto, o Dataphor ainda é um sistema virtual, enquanto o Projeto D do Ingres, se for bem-sucedido, será um sistema integrado e já nascerá portável, aparentemente.
Resta ver se conseguirão evitar duas decisões que a Alphora viu-se constrangida a tomar: adotar os NULLs do SQL e abandonar a especialização por restrição. E, principalmente, quando chegarão os primeiros frutos.
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