quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Da falsamente aßim chamada arte

O título engana. Meu aßunto não é arte, mas artistas. Falsamente aßim chamados.

Foße eu exemplar, minha maior tristeza imediata seria a danação dos artistas inconversos. Mas sendo pecador, minha tristeza instantânea é sua superficialidade.

Sou dum tempo em que esquerdista que se prezaße lia. Já eram leituras ridículas — Marx, como qualquer não Reformado ao menos num sentido amplo em que incluo até Tomás de Aquino, CS Lewis e Ellul, não se pode levar completamente a sério — mas ao menos eram ideológicas, não sob-ideológicas como a atual frente ampla esquerdismo–gênero–academia–artesanato-de-segunda–ecoßentimentalismo.

Um artista que se prezaße até os anos oitenta ao menos teria ouvido falar, digamos, no Ellul de Les Nouveaux poßédés e no Raymond Aron de Lá Société ouverte & ses ennemis (sim, o Brasil era ainda algo francês) — obviamente nada mais substancial ou cristão como Lewis, Dooyewerd ou Schaeffer — e teria prontas respostas falsas, mas ao menos respostas, a seus principais argumentos. Hoje, alijaram-se da Grande tradição cristã, serrando seu próprio galho. Rumam à danação do mesmo modo se a Graça soberana não se dignar alcançá-los, mas fazem-no de modo inda mais ridículo.

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