Velha, mas atual
Um gringo perguntou:
— Como vão as coisas no Brasil?
— Não posso reclamar de nada. E ai de quem…!Um brasileiro peregrino
Um gringo perguntou:
— Como vão as coisas no Brasil?
— Não posso reclamar de nada. E ai de quem…!Publicado por l à l'adresse 22:31:00 0 commentaires
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Michel Sardou, ’67 « Les ricains »:
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Duma discussão de Rosto livro:
[…T]emos muito pouca informação sobre a prática da igreja
primitiva, por óbvio que, perseguida e bem menos institucionalizada que
hoje, não pôde deixar tantos registros quanto nossa curiosidade
histórica desejaria. Mas há alguns elementos básicos, embora nenhum
seja conclusivo em si mesmo:
Um resumo um pouco tosco mas que vale pelas informações e referências é
o da Wikipédia inglesa.
Mas concordo que não é bom polemizar. Espero, sob melhor juízo, ter informado e não polemizado.
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O título engana. Meu aßunto não é arte, mas artistas. Falsamente aßim chamados.
Foße eu exemplar, minha maior tristeza imediata seria a danação dos artistas inconversos. Mas sendo pecador, minha tristeza instantânea é sua superficialidade.
Sou dum tempo em que esquerdista que se prezaße lia. Já eram leituras ridículas — Marx, como qualquer não Reformado ao menos num sentido amplo em que incluo até Tomás de Aquino, CS Lewis e Ellul, não se pode levar completamente a sério — mas ao menos eram ideológicas, não sob-ideológicas como a atual frente ampla esquerdismo–gênero–academia–artesanato-de-segunda–ecoßentimentalismo.
Um artista que se prezaße até os anos oitenta ao menos teria ouvido falar, digamos, no Ellul de Les Nouveaux poßédés e no Raymond Aron de Lá Société ouverte & ses ennemis (sim, o Brasil era ainda algo francês) — obviamente nada mais substancial ou cristão como Lewis, Dooyewerd ou Schaeffer — e teria prontas respostas falsas, mas ao menos respostas, a seus principais argumentos. Hoje, alijaram-se da Grande tradição cristã, serrando seu próprio galho. Rumam à danação do mesmo modo se a Graça soberana não se dignar alcançá-los, mas fazem-no de modo inda mais ridículo.
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Resposta a um crente que questionou se eu achava que precisava concordar comigo para ser salvo, ou se precisava usar uma determinada versão bíblica, ou algo assim. Infelizmente perdi a referência, o grupo foi arquivado e não acho mais a pergunta exata.
Claro que não. A Escritura e o Espírito, aplicando a Escritura ao coração (e mente) dos eleitos, é suficiente.
O que acontece é que nenhuma linha teológica é dona da verdade. Somos salvos pela graça; se fôssemos salvos por aderirmos à doutrina perfeita, estaríamos danados.
E, em Sua soberania, muitas vezes Deus aponta irmãos de quem discordamos, e até incrédulos, para nos ensinarem algo.
Você pode até discordar, mas faça-o com respeito. Ultimamente os moderadores temos tido de fechar algumas discussões infrutíferas, e até excluir alguns irmãos, não porque discordemos mas porque temos de preservar a paz no grupo.
Agora, qual o problema com Flávio Josefo? Ninguém vai dizer sequer que ele fosse cristão (um ou outro trecho onde ele parece cristão são mais provavelmente adições polemizadoras posteriores), muito menos que tudo o que ele escreveu fosse correto. E ele é importante para a história, não para a doutrina. Se formos excluir de nossas leituras nada que não seja cristão e calvinista, seremos bem ignorantes.
Eu peço também que você se informe melhor. Me corrija se eu estiver errado, mas me parece que você está confundindo alta crítica com crítica textual. A alta crítica todos aqui, em princípio, rejeitam, ou ao menos seu uso para tentar diminuir a autoridade das Escrituras; já crítica textual, quem diz que não faz ou é ignorante ou desonesto. Uma vez que não temos os autógrafos, é impossível publicar uma Bíblia sem comparar manuscritos, até porque não há dois manuscritos iguais, e nenhum que não tenha óbvios erros de copistas. Mesmo o Textus receptus teve múltiplas edições, cada uma corrigindo erros das anteriores baseando-se em mais manuscritos ou melhor entendimento dos manuscritos antes já disponíveis: isso é o que se chama de crítica textual.
Você pode até preferir o texto bizantino, ou o majoritário, ou o recebido, mas não tem como escapar da crítica textual.
Outro ponto onde você parece não saber do que fala é ao mencionar crítica contextual histórica gramatical. Contextualização, história e gramática são obviamente fundamentais tanto para a crítica textual quanto, principalmente, para primeiro tradução e depois exegese. Aliás, o método histórico-gramatical é o principal método exegético desde a Reforma; a recente ênfase em contextualização é apenas uma ênfase maior no aspecto histórico, até para esclarecer coisas que a gramática sozinha não dá conta.
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A XXI (Almeida século 21, da Vida Nova) foi feita basicamente pela mesma equipe da NVI, inclusive sob a liderança do Saião. Quanto aos textos usados, idem: como na NVI, eles usam a base crítica mas, diferentemente da NIV, preservam os acréscimos posteriores presentes nos manuscritos tardios que fundamentaram o Textus receptus. Essa é uma razão pela qual as críticas da Trinitariana e vários outros adeptos do texto bizantino são desonestas.
Quanto à linguagem, a XXI começou como um projeto modesto para eliminar os arcaísmos restantes na Revisada (equivalentes aos da Atualizada, mas incorrendo em menos interpretações que esta), mas acabou se percebendo que o que mais prejudicava a compreensão da Almeida não era vocabulário, mas as ordens de frase atípicas do português por importação direta do grego, hebraico e aramaico, mais influência latina. Assim, colocaram-se as frases em ordem direta, o que reproduz mais fielmente o nível de linguagem dos originais. Assim, temos a precisão da linguagem castiça da Almeida (uso de todos os tempos e pessoas verbais, por exemplo, em vez de se limitar ao coloquialismo brasileiro da NVI), sem arcaísmos, helenismos e hebraísmos.
Em relação à Atualizada, além de usar a ordem natural portuguesa, ela preserva a prosódia brasileira, talvez exageradamente ao conformar-se ao proclítico, eliminando muitas ênclises e mesóclises em favor de construções mais longas — por exemplo, ‘vou te atacar’ em vez de ‘ferir-te-ei’ — o uso do verbo atacar em lugar de ferir é louvável, por reproduzir melhor o significado do original, mas o ‘eu vou te‘ em vez da mesóclise talvez seja coloquial demais; o uso de um proclítico com o verbo flexionado no futuro, apesar de mais incorreto gramaticalmente, fosse mais elegante: ‘te atacarei’.
Em relação à NVI a XXI, além de preservar o nível de linguagem da Almeida, é um trabalho em curso, sofrendo as revisões necessárias pela crítica da igreja, enquanto a NVI ficou estagnada porque a Zondervan estancou com o encalhe da primeira edição, que ficara conhecida como ‘a Bíblia do Caio Fábio’. A desvantagem é que reverteu aos versículos, enquanto a NVI já adotara os parágrafos.
NVI, NVT e a nova Atualizada não são português, mas ‘crentês’: contrariamente ao uso universal da segunda pessoa do singular como forma íntima de tratamento (‘tu’ em português e francês, Du em alemão, thou em inglês), essas versões macaqueam o uso ‘crente’ do ‘tu’ nas orações a Deus, este calcado na familiaridade com a Revista e Corrigida, e usam o respeitoso ‘você’ em geral, reservando o ‘tu’ para dirigir-se a Deus. Uma Bíblia só para crentes velhos, não para o povo, e que preserva a incapacidade dos crentes (e até dos pregadores!) atuais de usarem com domínio o registro de linguagem que almejam.
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Recebi anteontem meu exemplar, capa dura. Infelizmente não sou bom nem de poesia, nem de hebraico, nem de melodia, portanto não posso criticar o mais importante.
Já cadastrei no Goodreads, com o nome do autor como ficará para a posteridade, na grafia padrão portuguesa segundo o formulário ortográfico de 1 943, ainda em vigor: Jônatas. Não tem ISBN, o número que identifica os livros para o comércio e também em bases de dados como o Goodreads e outras. É impresso e encadernado sob demanda pela rede de gráficas de conveniência Alpha Graphics, sob o nome de AGbook, também conhecido como Clube do autor. A edição é bem cara, com o frete saiu quase R$ 120. Pode-se encomendar mais barato em capa mole.
O trabalho de diagramação, impressão e encadernação não está no nível do saudoso Cantor Cristão, mas até aí nem o Hinário presbiteriano está. É o que se pode esperar no Brasil de hoje, inda mais de um esforço individual. Como o autor não respondeu ainda minha solicitação de contato pelo Facebook, não posso oferecer meus préstimos para melhorar ao menos a diagramação.
Tem a melodia e a primeira estrofe geralmente nas páginas da esquerda (pares), com o resto das estrofes nas páginas da direita, sem a pauta musical. Prefiro o formato do Cantor cristão e do hinário presbiteriano, com todas as estrofes dentro da pauta musical; mas, como alguns salmos têm muitas estrofes, talvez isso não fosse prático.
O trabalho é integralmente individual: Jônatas Rosa Frate faz questão de dizer, no verso da página de rosto, que idealizou, traduziu, adaptou, revisou, diagramou e editou a obra. Uma decisão curiosa para uma obra tão difícil e importante, talvez no interesse da expediência. Espero que o autor a reveja e aceite colaboradores proximamente.
Baseou-se no códice de Alepo, o que me parece uma decisão questionável. Como ele mesmo nota, o hebraico permite freqüentemente várias leituras e, portanto, traduções, o que torna imprescindível a uma boa tradução o recurso a outros manuscritos, preferencialmente mediado por uma boa edição crítica (não confundir com alta crítica). Não sei porque ele escolheu o códice de Alepo em vez de uma edição crítica ou do texto massorético, que é a base das atuais edições críticas.
O papel é comum, não o papel da Índia (papel-Bíblia) do Cantor cristão. A encadernação, apesar de ser capa dura, dá impressão de ser medíocre; a ver a durabilidade, importante para uso congregacional. Fazem falta números de página, ao menos no Prefácio.
A capa foi diagramada ingenuamente, com o título grafado em três tipos diferentes de três famílias diferentes, cada uma numa linha: ‘O livro dos’ em uma fonte serifada itálica pequena, ‘Salmos’ em itálico sem serifa grande, e ‘Para ser Cantado’ em uma fonte fantasista (semicursiva) pequena, em duas cores diferentes (as duas primeiras ocre, a última branca) sobre fundo preto. Isso não dá boa impressão.
A diagramação é pobre: o prefácio não foi hifenizado mas foi justificado, levando a linhas feias, com palavras espaçadas demais. O uso de pontuação e tipografia (por exemplo, os pontos finais e os itálicos no primeiro parágrafo) é idiossincrático; o uso de maiúsculas para os títulos, tanto da obra quanto divinos, assim como no texto da folha de rosto e seu verso é exagerado e viola a gramática portuguesa, sendo exagerado até para o padrão anglossaxão; os nomes divinos estão em caixa alta, o que é feito, em vez do versalete que os valorizaria melhor e tornaria a leitura mais agradável e fluida.
A influência anglossaxã também é patente no uso exagerado de artigos no texto do Prefácio; a verificar se isso também não prejudicou o texto significativamente; isso parece ser o caso no final da primeira linha do salmo 145, onde ele escolheu dizer ‘Senhor, meu Deus, o rei’ em vez de ‘Senhor, meu Deus e rei’. Como trata-se de uma tradução de uma porção significativa das Escrituras sagradas, seria útil ter uma edição anotada pelo tradutor, explicando e justificando suas escolhas textuais, de tradução e de estilo.
Cada salmo começa por uma capitular exagerada e por vezes centrada na linha, por vezes superior, o que é inconsistente visualmente.
Não há a tradicional indicação de métrica, nome e autor de melodia em cada salmo, nem os tradicionais índices de métricas, nomes e autores de melodia; entretanto, há no final uma lista de ‘Procedência das melodias dos salmos’, declinando para cada salmo origem ou nome da melodia, lugar de origem e autor e ano da melodia e do arranjo, embora nem todos os salmos tenham todas essas informações; freqüentemente omitem-se datas e locais de arranjo. Alguns títulos alemães foram traduzidos em inglês em vez de português, o que é injustificável.
Todos os direitos de cópia foram reservados, o que não anima muito quanto à possibilidade de evolução da obra. Espero que o autor a libere, não necessariamente em domínio público mas ao menos sob um esquerdo de cópia, como por exemplo a Creative commons que exige atribuição e permite uso comercial.
Entretanto, a obra tem um grande mérito: existir. Que eu saiba, é o único saltério jamais produzido em português, pelo menos em português do Brasil. Certamente é o único prontamente disponível. Se não se acharem erros musicais, de tradução ou teológicos mais graves, consigo imaginar que seja amplamente adotado, e não apenas por adeptos da salmodia exclusiva, que aliás considero equivocada — me parece que a Bíblia mesmo contradiz isso ao reproduzir outros cânticos além dos Salmos (cânticos de Moisés, Míriam, Maria, até Paulo), que então ou garantem a possibilidade de a igreja criar novos poemas, ou exigiria que essas poesias também fossem musicadas e incluídas nos livros de cânticos da igreja. O autor tem a sabedoria de não defender a salmodia exclusiva, que tenderia a limitar o alcance da obra.
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O preſbítero Felipe Sabino d’Araújo me pede a liſta dos dez melhores livros que li em MMXIV. Talvez ele eſteja entusiaſmado demais pelo tamanho da minha liſta no Goodreads, que chegou a mais de duzentos livros, mas talvez ele ſe decepcione — muitos deßes livros ſão quadrinhos, que os japoneſes coſtumam editar em pequenos volumes, perfazendo aßim a maioria dos volumes lidos no último ano. Nem tudo eſtá perdido, entretanto: há alguns mangās que ſão bem obras de arte, embora eu tenha de confeßar que os li mais para deſopilar o fígado, meſmo, como diz minha família.
Não goſto muito de claßificar as coiſas em ordem de melhor ou pior, até porque ſempre digo que não há melhor ou pior geralmente; qualquer coiſa que paße do trivial terá aſpectos melhores e piores, o que pode torná‐la melhor que outras para alguns fins, e piores para outros fins, ou para diferentes peßoas ou públicos. Mas, ſe penſar na variedade do que Deus me concedeu ler eſte ano paßado, dá para eſcolher algumas coiſas a comentar.
Antes de falar de títulos eſpecíficos, vale notar que em 2 014 houve alguns grupos de livros que me prenderam. Primeiro foi Hiſtória da Igreja, principalmente Reformada, por cauſa das aulas de eſcola dominical. Nem tanto quanto goſtaria, porque no ſegundo ſemeſtre acabou o eſpaço, o dinheiro e a energia, mas de qualquer maneira foi intereßante. Também li um bocado de Pelham Grenville Wodehouſe, publicado pelo Projeto Gutenberg. Muito mangā, incluſive o cláßico abſoluto Tezuka Oſamu — cláßico para o mundo; para mim, ainda não encontrei algo dele que realmente me agradaße por completo. E, principalmente, eſtou no meio de ler o catálogo do caro Jean‐Marc Berþoud, noßo preſbítero informal da ſaudoſa Égliſe réformée baptiſte de Lauſanne; tanto obras dele como que ele editou, do pr Pierre Courþial e de Eric Kayayan.
Uma nota um pouco fora do tema foi voltar a ver deſenhos animados japoneſes, do eſtúdio Ghibli. Le vent ſe lève (ſim, o título ſe refere a um verſo francês de Paul Valéry), La colline aux coquelicots (ainda ſem título em português), mas o que mais me impreßionou, talvez o filme mais belo que já tenha viſto, foi Kaguya‐hime no monogatari (idem, mas aqui o japonês já é mais conhecido dos afficcionados por mangā & animē. Cinema não é literatura, mas bem que poderia ſer… Kaguya‐hime é muito bem contada, uſando vários eſtilos conforme a hiſtória pede, e um deleite viſual. Comovente.
Hors concours, não poderia deixar de citar a tradução da Bíblia por Louis Segond, verſão de 1 888. Um deleite, e ſem aquelas freſcuras de « ſacrificateur » em vez de « prêtre » que a verſão de 1 910 impingiu ao mundo proteſtante francês.
A liſta poderia continuar ainda. Mas paro por aqui ou não terei nem poßibilidade de atingir minha meta para MMXV. Baſta a cada ano ſeu mal. O que não ſei ſe conſeguirei, até por falta de pachorra, é ir atrás dos vários livros braſileiros indicados pelo Rodrigo Gurgel em ſeus Muita retórica – pouca literatura: De Alencar a Graça Aranha e Eſquecidos & ſupereſtimados.
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Aproveitando o pretexto de um comentário em lista de discussão para responder a uma pergunta antiga dum amigo.
Nada a ver com maltusianismo. Mas fico impressionado como alguém acredita em despopulação...
Alguns fatos:
1. Todas as previsões de crescimento populacional têm sido superestimadas no último meio século. De memória, no Brasil, pelo menos nos últimos trinta anos. As poucas exceções de que sei são pequenas surpresas como recuperações insuficientes nas tendências negativas da Rússia, recentemente, e quando da diminuição da semana de trabalho na França há uma década. Nada que altere a atual transição demográfica.
2. A atual crise econômica no Primeiro mundo é principalmente demográfica: sem perspectiva de manutenção dos níveis demográficos, há pouca perspectiva de crescimento econômica, e portanto pouco incentivo para investimentos. Claro, sem diminuir o peso do endividamento da Europa latina, mas mesmo esse endividamento não seria tão grave se houvesse perspectiva de crescimento demográfico e, portanto, econômico. Embora a crise tenha sido catalisada pelo estouro da bolha imobiliária, a própria gravidade do estouro da bolha deveu‐se em grande parte ao fato de que não há perspectivas para o mercado imobiliário quando se controlam as fronteiras num contexto de deficiência de nascimentos.
3. Depois da referida crise, o único país do Primeiro mundo que tem perspectiva de crescimento demográfico e, portanto, econômico, é Israel. Que, irrelevante populacionalmente, ameaçado constantemente de destruição por vizinhos que perigam obter armas de destruição de massa, professando uma religião que se recusa a proseilitizar e sendo demonizado por um consenso hegemônico cultural e dos meios de comunicação de massa, não pode oferecer nenhuma contratendência no mundo.
4. O Brasil está abaixo da taxa de reposição populacional há cerca de duas décadas. Nossa população economicamente ativa atualmente se sustenta apenas com base na imigração, e pode começar a baixar a qualquer momento. Salvo um grande aumento da imigração, e mantendo‐se a tendência atual, nossa população começa a cair no máximo em 2 030.
5. Com honrosas exceções parciais como os países germânicos da Europa e os tigres do Extremo Oriente (Japão, Coréia do Sul, Cingapura, Formosa…), o Brasil e o mundo estão despreparados para o chamado ‘decrescimento’ — que, no Brasil, mal passa dum grupo no Facebook… Despreparados tanto na condução geral da política econômica (poupança irrisória ou negativa, descalabro educacional, gastos sem investimentos efetivos &c) quanto na bomba relógio das aposentadorias e dos sistemas de saúde, que já deveriam estar em transição há tempos do sistema de caixa para o de poupança.
6. Toda a tendência cultural ora em curso parece piorar a situação, enfatizando hedonismo (consumismo, drogas, celebridades e ‘cultura’ pop, ‘direitos’ (sem deveres correſpondentes) e autoßatisfação) em vez de frugalidade e cultura, e individualismo em vez de família e filhos, deveres e altruísmo. Até o altruísmo hodierno é, por assim dizer, de butique; nossa esquerda, dogmática em vez de pensante, da variedade ‘caviar’ ou festiva em vez de coletivista — mais para Estado e hegemonia que para kibutzim e comunas —; e nossas famílias, centradas no passado (paixão) em vez de no futuro (filhos).
É por isso que creio caminharmos a passos largos para uma nova Idade média, no sentido de Era das trevas. Embora por um lado talvez aquela era não tenha sido tão ruim, não tendo sido um fenômeno global e não tendo tido meios de destruição tão baratos, massivos e eficazes; e por outro minha bola de cristal seja, obviamente, permanentemente
embaçada…
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Fico impreßionado com a paucidade de opiniões políticas biblicamente fundamentadas. Geralmente se reſumem a deſcobrir ſe eſta ou aquela nação é mais ou menos criſtã, meſmo entre proteſtantes que deviam ſaber que Seu reino não é deſte mundo — o que trai a inegável permanência do criſtopaganiſmo normalmente aßociado ao medievaliſmo, mas permanecendo em corações & mentes por ſer ſimpleſmente a teologia do homem natural, não redimido, influenciada pela ſuperſtição.
Mas o que ſeria então a política criſtã? Difícil dizer. No ſentido mais amplo, ſimpleſmente a aplicação da vida criſtã na eſfera política. Ißo pode ir deſde um ſimples poſicionamento teſtemunhal e profético, ſem maiores pretenſões, até o dominioniſmo (que rejeito), paßando entre outras poßibilidades por alguma forma de ‘democracia criſtã’ (organização partidária criſtã).
Entretanto, creio que há textos bíblicos que nos mostram um pouco de como ſeria uma política do reino divinal, ſupondo que o Reino ſe eſtabeleceße neſte mundo com algum grau de autonomia humana; onde o homem não foße pecaminosa e falſamente autônomo como hoje, quando na verdade é eſcravo do pecado, nem a πόλις foße uma teocracia direta com Javé nos microgereciando, mas onde tivéßemos de decidir com baſe em Seus princípios, ſabendo‐nos ainda pecadores. O que ſeria outra maneira de dizer uma política criſtã para um mundo caído, e portanto com algum grau de aplicabilidade inda hoje, meſmo que apenas como um ideal inatingível, mas neceßário para nortear o penſamento & a ação.
Provavelmente o que eſcrevo não é novidade alguma — mas ainda não achei referências de quem tenha interpretado como eu. Certo de que houve quem o fizeße, publico na eſperança de que ou me moſtrem onde errei, ou de que me apontem quem me precedeu.
O mais antigo texto político de noßa civilização que continua relevante me parece ſer Gêneſis (Gn) i:28, quando Deus diz a Adão & Eva: Frutificai, multiplicai‐vos, enchei a Terra
… (tradução brasileira de 1917, ortografia atualizada). E, em Gn (Gêneſis) ix:1, Deus renova a ordem a Noé, ſeus filhos & noras: Frutificai, multiplicai‐vos & enchei a Terra.
; e novamente no verſículo (v) 7: …frutificai, e multiplicai‐vos; povoai abundantemente a Terra
…
Tomados em ſeu ſignificado mais imediato, parece ſimpleſmente a ordem para a fertilidade humana, hoje deplorada ao menos pelos liberais na forma do movimento da aljava cheia (quiverfull). Mas, embora eu creia que eßes textos de facto preſcrevam o controle de natalidade voluntário dentro do caſamento, eße é aßunto para outra ocaſião: o que quero expor é como entendo que o primeiro mandamento (frutificai
é o primeiro mandamento da Bíblia, antes do primeiro mandamento dos dez de Êxodo xx), também conhecido como o mandato cultural, ſe aplicaria à ordem política num mundo que foße criſtão, ao menos culturalmente.
Creio que a implicação política do mandato cultural aparece na história da torre de Babel, em Gn xi:
…não sejamos eſpalhados sobre a face de toda a Terra
. …Diße Javé: Eis que o povo é um ſó, e todos têem uma ſó língua. Iſto é o que começam a fazer: agora nada lhes ſerá vedado de quanto intentam fazer. Vinde, deſçamos e confundamos ſua língua, para que não entendam a língua um do outro.
Aßim Javé os espalhou dali ſobre a face de toda a Terra
Me parece que eße texto proſcreve qualquer tentativa de criar grandes unidades políticas, englobando mais do que uma nação. Obviamente a definição não é preciſa, porque temos dificuldade de eſtabelecer o que é língua, o que é dialeto, o que é falar ou ſotaque. Mas obviamente eſtados multinacionais como Rúßia, Braſil, China, Índia, Eſtados Unidos eſtariam proſcritos e teriam de ſe fragmentar em ſuas partes conſtituintes, aßim como potências hoje conſideradas menores como o Reino Unido da Grã‐Bretanha, como a França ou a Eſpanha, para não falar da maior parte dos paíſes africanos e aſiáticos.
O valor prático imediato deßa idéia creio ſer nulo. Entretanto, poderia ſer uma ferramenta que nos ajude a julgar o mundo, evitando a ſacralização de qualquer ordem política, viſto que todas foram geradas em pecado e eſtão condenadas à deſtruição no grande dia de Javé… e podemos imaginar um pouco como ſeria: um mundo ſem grandes eſtados, onde cada eſtado ſeria pouco mais ou menos como um cantão ſuíço ou o eſtado de Iſrael, relativamente homogêneo lingüiſticamente, com alianças temporárias para defeſa contra eventuais bolidores e liberdade de movimento de peßoas e de mercadorias. Ninguém ſeria o gen d’arme do mundo, ninguém poderia jogar a culpa de ſeus infortúnios nalgum império.
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Minha programação de palestras do PgBr2011:
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baſes de dados,
modelo relacional,
PoſtgreSQL,
ſiſtemas livres
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Tentando vender um livro bem especial no Mercado Livre (preferido) ou no Estante Virtual. Veremos no que dá.
Também anunciado nos claßificados do Craig.
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literatura,
Tolkien
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Eu não agüento,
Tu não agüentas,
Há quem dependa de nós,
¿Que faremos?
Devemos nos falar,
Preciſamos nos entender,
Mas, ſe falo, me’agrides,
Se calo, morro.
Morrer talvez ſeja bom
Mas há quem preciſe de mim,
Talvez tu.
Não conſigo,
Falho.
Aprender queria, ſim,
Mas ¿quem me pode enſinar
Sem me matar?
Amar,
Apeſar de mim.
Queria eſquecer o que ſofri
— Mas ſem ſofrer não há aprender —
Dormir, acordar, ſem mais lembrar
Deixar atrás,
Poder ſorrir para ti.
Volta, chora, mas fala
Não me ſufoca
Com teu calar.
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Mais um ano, e volta a Conferência Braſileira de PoſtgreSQL, agora chamada PgBr, e não mais PgConBr. Além de economizar três caracteres (¡dã!), o novo nome evita coliſão com a Conferência global de PoſtgreSQL, realizada todo ano em Otava, Ontário, Canadá, no primeiro ſemeſtre.
Ainda não ſei ſe poderei ir. Eſte ano, apeſar de ſer realizada na capital de São Paulo dos Campos de Piratininga, SP, a conferência realizar‐ſe‐á durante a ſemana de trabalho, como ſe fôra planejada para uma cidade de funcionários públicos, como Braſília, DF. Eu meſmo, funcionário público, ſaio do eſperado e me acho aßoberbado de trabalho, o que me dificulta a ida. Ißo ainda poderia ſer negociado; o que realmente me atrapalha é juſtificar ir ſem paleſtrar, e tenho já mais de um ano afaſtado da área de dados, o que me gera falta de aßunto.
Não que não haja aßuntos intereßantes. Mas após duas experiências ſofridas de paleſtrar ſem preparação adequada (PgBr MMIX, ſobre expreßões comuns de tabelas e PgCon MMX, ſobre modelagem literária), além de meu preſtígio ter baixado baſtante na comunidade, reluto em achar que conſeguirei preparar e apreſentar algo que valha a pena, ainda mais que ainda eſtou ſem meu Debian GNU/Linux em caſa, ainda com os problemas do EFI da Apple — no trabalho, onde ainda é Bios, eſtou no conforto do Debian com GNU Emacs — ſaudades do Open Firmware…
Idéias até tenho — por exemplo, ‘O Paquiderme univerſal’, ſobre como o PoſtgreSQL, ao rodar em todo tipo de plataforma, eſcalando do portátil ao grande porte, com todo tipo de linguagem e extenſão, atende a praticamente todas as demandas poßíveis e imagináveis de computação e geſtão de dados deſte lado do paraíſo relacional; ou ‘A Evolução paquidérmica: para o alto, e ¡avante!’, repaßando a liſta de afazeres do PoſtgreSQL, moſtrando como vamos melhorar, talvez colocando em perſpectiva tanto das noßas verſões mais recentes quanto do eſtado e melhorias mais recentes dos principais concorrentes; ou ‘O Elefante: ſua verdadeira forma, e diſfarces’, moſtrando as facilidades de migração de código, com ênfaſe dividida entre facilidades de compatibilidade com concorrentes e aplicação de padrões que facilitam a migração de e para o PoſtgreSQL. A queſtão é que, no momento, creio que há muito mais gente que poßa fazê-lo muito melhor do que eu.
Vejamos. No momento, não eſtou paßando bem. Talvez amanhã reſolva apreſentar algo, o prazo já ſe encerrará. Mas eu bem preferia que outros apreſentaßem eßes temas, e outros melhores ainda.
Se eu não puder ir, peço que alguém levante a diſcußão: regiſtremos os domínios Poſtgres, PoſtgreSQL e Postgres.org.br?
Publicado por l à l'adresse 21:50:00 0 commentaires
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adminiſtração de dados,
baſes de dados,
Informática,
PoſtgreSQL
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Cartazes decorativos modernos e brasileiros, sorteando…
Publicado por Anônimo à l'adresse 21:21:00 0 commentaires
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Dizer que, ‘se você olhar bem, vai encontrar pensadores progressistas dentro da igreja’, não é avaliar algo supostamente maior (igreja) por algo menor (uma ideologia)?
Publicado por Anônimo à l'adresse 15:26:00 0 commentaires
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catolicismo romano,
religião
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Confiar em Deus, já que todas as preocupações são em vão: Ele cuida dos que O amam.
Cuidar em primeiro lugar da minha família nuclear, não da estendida.
Arriscar mais ao escolher o curso superior, e ao tentar morar no Exterior.
Não ter preconceito contra entrar no serviço público.
Deixar a timidez de lado, sem temer tanto as reações das pessoas.
Aprender a ‘ler’ e entender as pessoas.
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Nunca fui festeiro… os marcos foram o jantar de fim de ginásio, quando dancei (mal, mas agarradinho) à meia luz uma música ‘lenta’ com a paixão (loira) platônica da época e, de pura timidez, não consegui nem olhar mais para ela o resto da noite; um ágape numa igreja nikkei onde conheci minha grande paixonite, chinesa, e a conquistei (por pouco tempo…) tirando do pulôver um cabelinho solto; e, finalmente, um churrasco de família (nipo-okinawa) de uma amiga, onde conheci a sobrinha estranha, de bermudas jeans e cabelo pintado de vermelho, por alguma razão (talvez cavalheirismo, talvez que a música estava ruim) fui ajudá-la a lavar seu Uno. Ela não tem mais o Uno, mas tem um marido e temos um lindo molequinho!
Esta resposta deve ser meio anticlimática para quem tem ‘experiência de vida’, como dizia o saudoso Paulo Francis…
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Your Christians are so unlike your Christ. The materialism of affluent Christian countries appears to contradict the claims of Jesus Christ
Touché.
O melhor livro que já li sobre isso foi _The Christ of the Indian Road_, de Stanley Jones.
Creio que, além de ter razão, Gandi não percebeu que esses países não eram, de fato, cristãos, porque somente pessoas, não países, podem ser cristãos. A confusão aparece porque muitos países se dizem cristãos, quando o correto seria dizer que são nações de forte influência e herança cristãs.
Na verdade, nesses países materialistas ditos cristãos, sempre houve cristãos que deram testemunho de espiritualidade, e mesmo pregadores que denunciaram o materialismo. Mas compreende-se a impressão de Gandi, que era dum país oprimido por outro, que se dizia cristão.
Isso dito, não se pode dizer que a obra de Gandi tenha sido um grande sucesso, com a miséria, a ignorância e a violência na Índia e no Paquistão. O que mostra que boas intenções são insuficientes, e que a Índia de Gandi teve tantas dificuldades em viver seus ideais quanto o Israel de Moisés, de Jesus ou até de Theodor Herzl, a Alemanha de Lutero, a França de Calvino, a Suíça de Zuínglio, a Inglaterra de Crammer, a Escócia de Knox.
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No século XX, um padre disse que amava sua igreja, mesmo sabendo que ela não era católica (universal), nem apostólica (conforme os ensinos dos apóstolos), nem romana (mas romanista). Andei lendo Lutero: _Carta Aberta sobre a Tradução das Escrituras_, _Tratado sobre a Liberdade Cristã_, as _Noventa e Cinco Teses de Vitemburgo_, os _Artigos de Esmalcalda_. Apesar dum certo amargor, compreensível pelos rigores da época, surpreende ver como ele amava a igreja mesmo em sua institucionalização romanista, só desistindo quando ficava claro que ela se preocupava com suas estruturas de poder e não com Deus, o povo ou o evangelho.
O fato é que, em maior ou menor grau, várias igrejas — a inglesa, a escocesa, várias alemãs e francesas, as escandinavas, as checas, até, durante algum tempo, a húngara, a vienense, a russa e a polonesa, e mesmo algumas portuguesas — foram reformadas, e infelizmente as igrejas romanistas e orientais não quiseram a reforma e perseguiram os reformadores, tornando-se, assim, cismáticas.
A contra-reforma talvez tenha sido um caso de ‘muito pouco, tarde demais'. Implementou reformas importantes, mas não as essenciais; foi, no fundo, 'façamos a revolução antes que o povo a faça'. E, infelizmente, cada dia Roma vai mais longe em seus cismas, corrupções e heresias. Praticamente toda igreja está sujeita a cismas, corrupções e heresias: o problema é que o romanismo as institucionalizou, ao rejeitar as reformas essenciais.
Publicado por Anônimo à l'adresse 01:38:00 0 commentaires
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Há vários criacionismos, como o da Terra jovem, o da teoria da lacuna, a dos anos-era, o do evolucionismo teísta (ou criação pela evolução), o projeto inteligente…
Creio que a Bíblia não é um livro de Ciências, mas por outro lado é a Verdade; só não é necessário que essa Verdade seja circunstancial, porque ela é essencial, não literal. Portanto, não é necessário, para mim, que a seqüência dos dias seja exatamente aquela, ou que os dias tenham sido de vinte e quatro horas. O importante é que Deus criou o mundo, a vida, e o homem, e que Ele é justo e bom; como ele criou, ou em quanto tempo, não me é importante.
Isso dito, creio que há duas interpretações razoáveis: ou Deus criou tudo exatamente como estava lá, ou que Deus criou o mundo de através do big bang a evolução biológica. Neste último caso, os onze primeiros capítulos de Gênesis seriam verdadeiros num sentido essencial, não no sentido da ciência da História.
Isso dito, discordo frontalmente do evolucionismo, que é a tentativa de explicar o mundo pela evolução: a evolução biológica só pode explicar o homem destruindo o sentido do mundo, transformando-o no resultado do acaso, e isso é incoerente, porque foi o homem que imaginou (ou constatou) a evolução biológica.
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Só moda mesmo, pré-relacional. Somente passarão os SGBDs SQL se (1) o SQL for superado pelo realmente relacional, (2) eles continuarem tendo novas idéias no nível físico antes que os SGBDs SQL ou relacionais as absorvam.
O negócio é que NoSQL é simplesmente a negação do SQL, sem entender a teoria lógica de dados relacional por trás do SQL. Nenhum deles tem nada comparável, e todas as técnicas físicas podem ser incorporados a SGBDRs.
Essa moda vem cada dois ou três anos, com nomes e aspectos diferentes. SGBDOOs, SGBDMVs, serializadores Java (Prevayler &c), até LDAP…
Publicado por Anônimo à l'adresse 15:40:00 0 commentaires
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Lausanne, Vaud, Suiße.
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Dißeste tudo, é mercado, não é profißão. O mercado livre preßupõe conhecimento da parte de quem compra, o que está longe de ser o caso — haja vista o NoSQL, que é a última versão da recauchutagem quase que anual dos enganos pré-relacionais, e que no Brasil faz suceßo mesmo entre pessoas que deveriam saber mais. As que oferecem serviços também, são mais ligadas a um produto que ao conhecimento neceßário a prestar um serviço de qualidade mínima; os poucos bons profißionais são, geralmente, preteridos em favor dos que fazem pouca marola. Agora, treinamento… a palavra já diz tudo. Peßoas são formadas, educadas; animais é que são treinados. Se alguém é treinado, é atleta ou operário, não profißional liberal ou técnico.
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Cristão, protestante, ortodoxo, localista… dá para ir enfileirando adjetivos para especificar melhor. Infelizmente, muitos cristãos, protestantes inclusive, o são apenas de nome, ou estão tão enfraquecidos que se conformam ao mundo, enquanto Jesus mesmo disse que Seu reino não é deste mundo. Infelizmente, a maior parte dos protestantes não conhece nem História nem sua própria história, e nem ainda a Bíblia… por ißo não fazem mais tanta diferença quanto faziam, digamos, até uns vinte anos atrás.
Publicado por Anônimo à l'adresse 19:08:00 0 commentaires
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Procura‐ſe um programador que conheça Borland Delphi verſão 5, MS SQL Server e Oracle, para conduzir a migração dos sistemas de uma distribuidora multinacional estadunidense de equipamentos de Informática. Salário pode ser em torno de cinco mil reais, contratação efetiva pelas normas da Consolidação das leis do trabalho do Brasil.
Publicado por Anônimo à l'adresse 18:37:00 0 commentaires
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Informática
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Tenho doze convites do Google Wave para diſtribuir — o que é engraçado, porque até hoje não o uſei de fato.
Prioridade para comunidades de que participo, como PoſtgreSQL, Debian, Projeto GNU, Gutenberg, Sociedade Bíblica Croßwire, fotografia Quatro Terços e Olympus Zuiko, OpenRAW &c.
Publicado por Anônimo à l'adresse 21:01:00 8 commentaires
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ſiſtemas livres,
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Hoje fomos conhecer a famoſa loja mágica de brinquedos do ſenhor Morio ‘Mário’ Saito. Não ſaímos incólumes: o Felipe ‘quebrou o cofrinho’ (metaforicamente) e levou dois conjuntos Lego Guerra nas Eſtrelas, levamos uma maletinha Playmobil e mais quatro caixas de Lego Creative Building para noßa igreja.
Embora haja lugares que dizem ter maior variedade de conjuntos Lego, os preços de Saito-ſan ſão incrivelmente mais baixos — diferenças de um terço ſão comuns, e, nas promoções, metade do preço das lojas brasileiras, loucura total! E lá tem catálogos de Lego deſde a década de 1.990, ſabem os brinquedos que já paßaram por lá antes, tem muito Playmobil, muita coiſa da Haſbro como os Mighty Mugs, & outros como Cocoricó & por aí vai.
O dono tem oitenta anos de idade, ſua eſpoſa ſetenta & ſete, & cuidam ſozinhos da loja há quarenta & ſete anos, aparentemente com o meſmo mobiliário de madeira dos anos ſeßenta, e com aquela concepção de comércio antiquada, mas tão prazeroſa: prateleiras abarrotadas, caixas empilhadas ſobre caixas, e Saito-ſan vai eſcavando as caixas para achar o que queremos…
O dia que tivermos dinheiro, e tendo em viſta a alta quantidade de informatas amantes de Lego, o povo do PoſtgreSQL podia fazer um elefante azul (noßo maſcote) de Lego… ſeria um ſuceßo nos eventos de ſiſtemas livres mundo afora!
Publicado por Anônimo à l'adresse 22:21:00 0 commentaires
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Foi marcada para das dezenove às vinte horas de sábado, dia vinte e sete deste mês de junho de AD 2009, minha palestra sobre ‘ferramentas de modelagem literária e documentação automática em PostgreSQL e outros SGBDs livres’.
Na tradição da comunidade, o título da palestra é uma brincadeira com nosso mascote: O elefante ilustrado, procurando trazer a idéia de diagramação, e, portanto, modelagem de dados através do conceito de ‘ilustração’ — o que, de certa maneira, é um pouco enganoso porque meu foco é a modelagem, não a diagramação, uma vez que creio que os diagramas devem ser gerados automaticamente.
Agora é preparar-me…
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Braſil,
FISL,
paleſtra,
PoſtgreSQL
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Está aberta a chamada de trabalhos para a III Conferência PostgreSQL Braſil (2009), a PgConBR 2009.
Se tens algum trabalho a apreſentar sobre PostgreSQL — pesquisa acadêmica, estudo de caso, novo desenvolvimento &c — faça-o o quanto antes! As PgConBRs são muito interessantes, mas principalmente para quem palestra: quem palestra é procurado pelas pessoas para conversar, e muita coisa interessante vem daí.
Publicado por Anônimo à l'adresse 19:00:00 0 commentaires
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Depois de vários dias, doenças &c, começo a publicar as fotos tiradas por mim e por outros com câmera, luz estroboscópica e lentes curta e longa de minha esposa.
A maior parte foi obviamente tirada por mim, enquanto tentava desesperadamente não perder a atenção nas palestras em si. Juntando esse fato a minha conhecida inépcia, a falta de qualidade é responsabilidade do fotógrafo, não da câmera — como sempre.
Todas as fotos estão em formato JPEG, sendo que as primeiras tantas estão em qualidade média, por falha minha em reconfigurar a câmera após uma atualização de código embutido. Gostaria de fornecer à comunidade os arquivos originais ORF, mas não tenho um servidor onde os colocar.
A carga deve demorar ainda várias horas, portanto, pacientai-vos.
Publicado por Anônimo à l'adresse 01:40:00 0 commentaires
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Dia PoſtgreSQL,
fotografia,
PoſtgreSQL,
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Dia vinte e quatro de abril, sexta-feira próxima, será o I Dia PostgreSQL de São Paulo (2009), SP, Brasil. Vou apresentar as ferramentas de documentação automática de modelos e bases de dados PostgreSQL, espero que de maneira mais objetiva que o que consegui fazer na II Conferência Brasileira de PostgreSQL (2008), em Campinas.
Como sempre nos eventos dessa comunidade, haverá alguns ótimos palestrantes, como o Euler e o Guedes; desta vez teremos também o próprio organizador do evento, o Rodrigo Marins, possivelmente o Leonardo César, e um DBA da Caixa Econômica Federal. Parece que será bem interessante.
Pretendo abordar programação literária em NoWeb (en passant), mas principalmente Auto Doc, assim como um pouco do SQL Fairy e do Schema Spy.
O evento é gratuito, portanto a única desculpa para não ir é ser uma sexta-feira de trabalho. É uma semana curta por causa do feriado do Descobrimento do Brasil na terça-feira, dia vinte e um, o que pode ajudar — deve ser uma semana lenta de trabalho — ou atrapalhar — algumas pessoas podem ser atropeladas justamente pela falta de tempo na semana para liqüidar alguma tarefa urgente e inadiável. O lugar é um pouco remoto, a Lapa de Baixo, perto da Marginal do rio Tietê; mas, numa semana curta, esperamos que o trânsito não esteja ruim.
Publicado por Anônimo à l'adresse 22:40:00 0 commentaires
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Depois de vários meses, consigo um pouco de tranqüilidade para fazer um balanço geral da II PgConBR (2.008).
Em primeiro lugar, devo dizer que fiquei impressionado. A I PgConBR (2.007) deixara altas expectativas: segundo o David Fetter, fora uma primeira conferência melhor do que muitas segundas ou terceiras conferências ao redor do mundo; ele viera com altas expectativas, que foram superadas. E, aparentemente, essa sua avaliação não foi isolada. Dado que imaginava que podia ter sido sorte de iniciante, talvez fruto de um grande entusiasmo, mas passageiro; e que a comunidade tomou a temerária iniciativa de organizar tudo sem o apoio duma empresa especializada, eu temia que pudesse haver problemas graves.
Certo, houve problemas. Mas os ingentes esforços da comunidade — e creio que aqui não cometo injustiça alguma em singularizar os esforços do Fábio Telles Rodrigues, que literalmente machucado e assoberbado de preocupações peitou a organização e supriu vários buracos, além de palestrar — fizeram que esta II PgConBr (2008) fosse ainda melhor que a I, de 2007.
Infelizmente não aproveitei tanto. Ao contrário da última vez, assumi de vez o papel de fotógrafo do evento, e descobri como é que fotografia pode ser, além de diversão e arte, artesanato e profissão: dá muito trabalho. Talvez porque não saiba fotografar direito… mas, enfim, o caso é que fotografar me tomou muito tempo de conversas, contatos e palestras. Em 2.007, fiquei quieto sentado vendo as palestras e fotografando de lado, até por não ter uma lente longa nem um tripé; até passei vergonha não sabendo operar o tripé que o Telles me emprestou enquanto seu filme não chegava… já desta vez, estava com tripé, lente longa, disparador remoto por cabo, flash, enfim, todo o aparato… e nenhuma folga. Espero que o resultado tenha sido dalguma valia. Aliás, quando palestrei, o Telles ainda fotografou, e mesmo machucado o fez muito mais dinamicamente que eu — realmente ¡é uma força da natureza!
Enfim, ¿como foi a conferência? Do que peguei, e do que conversei com outros que aproveitaram mais, foi bem melhor ainda que a primeira. Desta vez não houve nenhuma palestra fora de lugar, nenhum constrangimento fosse técnico ou da comunidade. A impressão foi de que houve menos pessoas, provavelmente porque Campinas é mais fora de mão que São Paulo, embora seja muito mais confortável e barata para quem vem de fora; mas o nível técnico, me parece, melhorou. Os temas das palestras me deixaram de água na boca: replicação, georeferenciamento, escalabilidade, recursividade, monitoramento… sem contar as minhas próprias sobre comunidade (com o Euler) e modelagem. E nenhuma decepcionou. Houve vários segmentos da comunidade representados: ativistas, usuários empresariais & governamentais, acadêmicos; houve palestras conceituais, sobre tecnologia & aplicações; gente de várias partes do país, e mesmo do Exterior.
Quanto às minhas palestras — ou minha meia-palestra e meu tutorial —, devo dizer que fiquei lisonjeado, em primeiro lugar por dividir uma palestra com o Euler, em segundo por ter sido recomendado para isso pelo Fetter, e finalmente por me terem confiado o único tutorial, de duas horas. Espero não ter decepcionado; no Brasil, é bem mais fácil saber dos elogios que das críticas. Fiquei um pouco preocupado porque praticamente metade do tutorial foi consumido por dúvidas básicas, conceituais, da audiência; mas, por outro lado, essa interação com os participantes é, na minha opinião, o melhor que há. Fica uma preocupação, que talvez possa ser sanada em conferências futuras dividindo certos temas em um nível básico e, outro, avançado; não sei se seria adequado, mas talvez seja uma maneira de evitar que alguns ‘bóiem’ e outros fiquem aborrecidos. Outro problema é que essas perguntas da platéia puxaram a primeira hora do tutorial para quase um ‘repeteco’ da palestra de 2.007; creio que, querendo palestrar em 2.009, devo conseguir outro tema. O que não é fácil para quem não pode se dedicar completamente ao PostgreSQL.
Em termos mais gerais para 2.009, fica a necessidade de obtermos mais voluntários para a organização do evento, ou uma empresa que nos sirva bem na organização; de obtermos cooperação mais efetiva do grupo global de desenvolvedores; e de mais propostas de palestras, para variarmos mais tanto temas quanto palestrantes.
Ah, e ano que vem, ¡quero levar a família!
Publicado por Anônimo à l'adresse 19:25:00 0 commentaires
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Vendo minha quinta edição, pela Folio Society, de Londres, do Shorter Oxford English Dictionary, título da Oxford University Preß, na cidade homônima. Tudo da Inglaterra, claro.
O motivo é a pretendida troca pela nova, sexta edição. O volume está em perfeitíßimo estado, com muito pouco uso.
Publicado por Anônimo à l'adresse 08:59:00 0 commentaires
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Tenho um bom amigo que é um ótimo informata — e foi prejudicado pela Google.
Ele foi levado pela Google de seu estado natal para trabalhar em Belo Horizonte, Minas Gerais, junto com filha e mulher — que agora está grávida. E depois de cerca de um ano, a Google fechou seu departamento em Belo Horizonte e ele se vê desempregado, em terra estranha, com três dependentes.
É ou não sacanagem?
Publicado por Anônimo à l'adresse 10:36:00 3 commentaires
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